Dicas

Tatuagem e Praia: Homem que tinha acabado de fazer tattoo morre depois de entrar no mar

Fez uma nova tatuagem? Siga as orientações! Saiba quais os perigos de expôr a pele recém-tatuada no mar ou piscina e não coloque sua saúde em risco


Postada em 14/03/2021 às 19:18
Por Amor e Mar


Se você é daqueles que costuma não levar a sério as recomendações médicas, saiba que sua saúde pode estar correndo sérios riscos. Depois de ignorar as orientações do seu tatuador, um espanhol que havia acabado de fazer um novo desenho no corpo decidiu entrar no mar e acabou morto. 

O homem, que não teve o nome divulgado, de 31 anos, foi avisado sobre a proibição de entrar no mar ou piscina antes da tatuagem completar duas semanas. Mas mesmo assim, ele decidiu aproveitar as águas quentes do Golfo do México com apenas cinco dias depois de ter feito um desenho de uma cruz religiosa no tornozelo direito.

Ao fazer a tatuagem, o corpo é ferido, e como reação às agulhadas, o sistema imunológico inicia um processo inflamatório. Por isso, como qualquer outro machucado, o risco de inflamação e contaminação quando a ferida ainda não está cicatrizada é alto.  

E foi exatamente isso que aconteceu com o hispânico. Tudo começou com relatos de febre, calafrios e uma erupção vermelha perto do desenho 24 horas após o banho de mar, segundo descreveram os médicos que o atenderam.

A situação foi piorando com o passar dos dias, e ele acabou sendo internado em um hospital, conforme afirmou o jornal britânico Daily Mail . Por conta de problemas com bebidas, o corpo não estava reagindo muito bem às medicações e seus órgãos começaram a falhar.

Bactéria já estava "comendo" a pele de homem que tomou banho de mar cinco dias após fazer tatuagem
Bactéria já estava "comendo" a pele de homem que tomou banho de mar cinco dias após fazer tatuagem

No entanto, duas semanas depois, mesmo com alguns hematomas roxos, ele foi liberado para casa. Mas sua recuperação estava longe de acontecer. Depois de muitas complicações, era possível ver que uma bactéria contraída no mar começou a “comer” sua carne, rasgando pedaços de sua pele.

Foi então que os especialistas constataram choque séptico, que é quando há falência do sistema circulatório aguda por infecção, geralmente provocada por bactérias, fungos e vírus. Dois meses após o ocorrido o homem morreu.

Fonte: Saúde - iG